Neste ano de 2021, a conta de luz já teve três aumentos consecutivos. A justificativa para os aumentos da taxa de energia é a crise hídrica, que seria a maior dos últimos 90 anos e reduziu o nível de reservatórios das hidrelétricas. A oferta de energia é compensada por usinas termelétricas, tornando o custo de geração mais alto e afetando o preço que é repassado ao consumidor.
De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o preço da energia elétrica residencial já acumula alta de 10,6% em 2021 e de 21% em 12 meses até agosto. O aumento da conta de luz afeta não só o consumo de energia, como também, o preço dos alimentos.
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Diante do efeito dominó causado pelos aumentos na conta de energia e pela crise hídrica, o governo Bolsonaro debocha do povo brasileiro ao dar de dicas de como reduzir o consumo de água e energia em residências.
Sem apresentar nenhuma solução efetiva, o Governo Federal coloca sobre o cidadão a responsabilidade de evitar um possível apagão de energia elétrica.
Em contrapartida, no mês de setembro, o Governo do Maranhão e a Equatorial Energia, que controla a distribuição de energia em todo o estado, assinaram um termo de cooperação para busca ativa de potenciais beneficiários dos programas Tarifa Rural e Tarifa Social, que concede descontos na conta de luz.