Lideranças de oposição repercutem carta de Bolsonaro após atos de 7 de setembro.
Lideranças de oposição repercutem carta de Bolsonaro após atos de 7 de setembro. Foto: Reprodução

O governador do Maranhão, Flávio Dino, comentou na quinta-feira (9), pelo Twitter, a carta divulgada por Bolsonaro. Dino afirmou que o “recuo” de Bolsonaro está ligado a queda na sua aprovação e cobrou trabalho do presidente da República.

Além disso, o governador publicou que a atitude do presidente não foi sincera e essa não foi a primeira vez que ele voltou a trás. “Pesquisas realizadas ontem e hoje mostram queda da aprovação de Bolsonaro. Tal fato e a sua conhecida covardia explicam o “recuo”. Que não é sincero e por isso ninguém sabe quanto dura. De todo modo, espero que ele se dedique a um tema que lhe é estranho: TRABALHO”, escreveu.

A divulgação do texto de Bolsonaro também foi comentada por outras lideranças políticas, entre elas, o deputado federal Alessandro Molon, líder da Oposição na Câmara.

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“Bolsonaro pode até tentar voltar atrás no que disse, mas é impossível desfazer os crimes que cometeu e acabar da noite para o dia com o caos que criou. O Brasil não pode ficar refém de um presidente inconfiável, capaz de passar por cima do povo em nome de seu projeto autoritário”, publicou o deputado federal Molon (PSB-RJ).

Para Guilherme Boulos (PSOL), Bolsonaro não irá parar sem que aconteça o impeachment. “Tem gente que ama ilusões. Acharam que Guedes e Moro conteriam Bolsonaro. Depois, seria o Lira. Agora, apostam no Temer. Não é a primeira vez que Bolsonaro recua. Sempre avançou novamente. Ele não vai parar sozinho. Só com Impeachment. Não há outra forma de sair deste pesadelo!”, enfatizou.

Já o deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) analisou que a ação do presidente após os atos antidemocráticos de 7 de setembro foi motivada pelo medo do impeachment. “Os crimes de responsabilidade são muitos e não será uma nota que vai salvá-lo do impeachment”, destacou.