De acordo com o jornal Folha de São Paulo, o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, deverá se explicar ao procurador-geral da República, Augusto Aras, sobre supostas ameaças feitas às eleições de 2022. De acordo com publicação do jornal O Estado de São Paulo, o ministro teria ameaçado o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), de que não haverá eleições em 2022 caso não seja com voto impresso. O recado foi dado no dia 8 de julho.
Desde o dia 23 de julho, a Corte foi acionada quatro vezes pelos deputados: Alexandra Frota, Natália Bonavides, Bohn Gass e pelo advogado Ronan Wielewski Botelho. Já no dia 27 de julho, o ministro do STF, enviou quatro ações envolvendo as supostas declarações do ministro para análise da Procuradoria Geral da República (PGR).
Leia também: Ministro da Defesa faz ameaça e condiciona eleições ao voto impresso
Ainda segundo a Folha, Aras irá ouvir o general e Lira, que de acordo com informações, sofreu as ameaças. Após isso, será decidido se haverá abertura de inquérito.
Entenda o caso
De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, ameaçou o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), de que não haverá eleições em 2022 caso não seja com voto impresso. O recado foi dado no dia 8 de julho. Na ocasião, Braga Netto estava acompanhado de outro chefe das Forças Armadas.
O presidente da Câmara teria entendido o recado do ministro como uma ameaça de golpe de estado e, teria buscado conversar com Bolsonaro sobre. Segundo o jornal, durante a conversa, Lira teria dito que não apoiará qualquer ato de ruptura institucional, de golpe ou quebra da Democracia.