Mirando o governador do Maranhão, o deputado federal Edilázio Júnior (PSD-MA) – o Ed Península – voltou a acertar “o próprio pé” nesta segunda-feira (10). Sem apresentar dados ou quaisquer informações que justificassem a crítica, o bolsonarista acusou Flávio Dino (PCdoB) de omissão na vacinação contra a Covid-19, dois dias depois do estado ser destaque na imprensa nacional pela gestão da pandemia.
“Se o governador comunista tivesse uma postura mais conciliadora e focasse mais no trabalho em prol dos maranhenses, tenho certeza que a vacinação estaria mais avançada no Maranhão. Ao invés disso, ele vive de politicagem, ataques e perseguição”, choramingou o deputado da Península.
Ao contrário da fala de Edilázio, o Maranhão já aplicou 1.408.595 das 1.769.174 doses recebidas dos imunizantes Coronavac e Astrazeneca, figurando entre os 17 estados do país que mais vacinaram até o momento, com a distribuição do antiviral em seus 217 municípios. Os dados
O estado ainda saiu na frente dando outros exemplos, ao vacinar, em 14 dias, mais de 45 mil profissionais de Educação e ao garantir a vacinação de indígenas, gestantes e puérperas.
A última edição da Revista Veja, publicada na sexta-feira (7), também destacou o bom desempenho do Maranhão em meio à crise sanitária. Com uma população de cerca de 7 milhões de pessoas, o estado registrou índices de mortalidade de 105,1 mortos por 100 mil habitantes, a menor entre todos os estados do Brasil. O indicador é comparável ao da Alemanha e equivalente a um terço da taxa do Amazonas, o pior colocado no ranking nacional segundo esse mesmo critério.