“A defesa do SUS deve ser sistemática. Sem ele, a tragédia seria ainda maior”. Foi assim que o secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Eduardo Lula, definiu a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) durante o período de emergência sanitária provocado pela Covid-19 ao reassumir o cargo de presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) na tarde da última quarta-feira (28).
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Reconduzido ao posto para o mandato até 2022, Lula reforçou a necessidade do diálogo entre as três esferas do governo e defendeu a formulação de alternativas que conduzam o país a garantir comida na mesa, um sistema público de saúde forte e de qualidade para os brasileiros.
Na cerimônia, realizada na sede do Conass, em Brasília, Lula também recordou as quase 400 mil vidas perdidas durante a pandemia, das filas de acesso para Unidades de Terapia Intensiva, da falta de medicamentos e do sofrimento que se tornou parte do cotidiano no país, em virtude da pandemia.
“Não há caminho diferente. A defesa do SUS deve ser sistemática. Sem ele, a tragédia seria ainda maior”, afirmou. “Dialogar, debater, conversar sempre. Podemos ter adversários, podemos até ser adversários, mas o único inimigo hoje é o vírus”. Essa é a postura que carrego comigo ao ser reconduzido à Presidência do Conass”, reforçou via Twitter.
Diante do ministro da Saúde , Marcelo Queiroga, e da representante no Brasil da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Socorro Gross, Lula destacou ainda a importância da cooperação interfederativa e a busca por saídas justas.
“O Conass precisa ser um polo de integração de diferentes experiências de gestão de saúde pública. Todos os dias, nos deparamos com exemplos de busca incessante de melhorias. É preciso integrar essas experiências, torná-las replicáveis, algo que requer atitude pró-ativa, sobretudo em meio a movimentos de desmonte do SUS.”
Dino também destacou papel do SUS
Acompanhando virtualmente o evento, o governador do Maranhão, Flávio Dino, reiterou o papel de destaque do SUS durante a crise do coronavírus.
“Já conhecíamos suas virtudes relacionadas ao acesso da população e relacionadas à eficiência”, disse. Qualidades, completou, durante muito tempo negadas por determinados setores. “O sistema público é insubstituível”, afirmou.
Com informações do Conass