O governador do Maranhão, Flávio Dino, o deputado federal Orlando Silva (SP) e ex-deputada Manuela D’Ávila (RS) têm se manifestado de forma favorável a uma chapa encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ainda que não haja uma situação definida, o PSB prepara a filiação dos três para as eleições de 2022. O deputado Marcelo Freixo (PSOL) é outro nome cotado para filiação ao partido.
As filiações estão previstas para junho e aguardam o estreitamento de propostas de reforma eleitoral na Câmara. O PcdoB defende a criação da “federação partidária”, assim os partidos podem se unir nas eleições e continuar de forma autônoma.
Durante live realizada na última quarta, durante um debate sobre aspectos gerais da autorreforma com Flávio Dino, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, afirmou que o governador “poderia perfeitamente estar filiado ao partido”, caso queira.
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Vale destacar que o modelo de federação é o plano prioritário do PCdoB para tentar superar a cláusula de barreira, que exigirá dos partidos no mínimo 2% dos votos em âmbito nacional para que possam ter acesso à verba pública e ao tempo de televisão. As alterações na reforma eleitoral devem ocorrer até outubro para que possam valer nas eleições do ano que vem.
No último dia 15, através de nota, o comitê central do PCdoB declarou que o partido irá buscar alternativas de frentes políticas. O partido tem como prazo até o começo de junho para analisar se há possibilidade da federação para 2022. Dentre as alternativas do PCdoB estão a fusão ou incorporação ao PSB. Caso ocorra a fusão, os dois partidos se unem para elaborar um novo estatuto, esse processo é mais longo. Já na incorporação, somente uma das legendas decide se incorpora trechos do programa da sigla agregada.