Carlos Siqueira
Para Carlos Siqueira, “se não trouxer o centro” para a campanha de Lula, “a situação se agrava”. Foto: Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB

O presidente do PSB, Carlos Siqueira, disse que as vaias contra o presidente nacional do Solidariedade, deputado federal Paulinho da Força, registradas na semana passada, durante um evento promovido por centrais sindicais que contou com as presenças do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do candidato a vice na chapa do petista, Geraldo Alckmin (PSB), deve servir de alerta para o PT e seus aliados. “Não é recomendável tratar aliados dessa forma. Precisamos atrair forças e não dispensá-las”, disse Siqueira ao portal O Antagonista.

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O Solidariedade pretendia formalizar apoio a Lula no dia 3 de maio, quatro dias antes do lançamento oficial da chapa com Alckmin, mas acabou suspendendo o evento em função das vaias contra o dirigente da legenda.

“É importante ter a compreensão clara da necessidade de ampliar forças. O Paulinho é muito experiente, sabe que esse tipo de coisa se deve a setores mais radicalizados. Mas é preciso que as lideranças exerçam seu papel de convencimento da necessidade de ampliar as forças”, ressaltou Siqueira.

A fim de amenizar o atrito, Lula e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, devem encontrar Paulinho na sede do Instituto Lula nesta terça (19) para aparar as arestas e manter o apoio do Solidariedade à chapa petista.