A greve do transporte público em São Luís acabou, mas a crise, a depender da Câmara dos Vereadores, só começou. Foto: Reprodução

A greve do transporte público em São Luís acabou, mas a crise, a depender da Câmara dos Vereadores, só começou. O parlamento aprovou a criação de uma CPI sobre o tema. No início da sessão de hoje (3), os vereadores também questionaram a exclusão de seus nomes na reunião que ocorreu o acordo para o encerramento da greve dos rodoviários.

Vereadores da base do governo e de oposição criticaram a falta de diálogo de Braide com o legislativo municipal. O vereador Jonathan Soares, do coletivo Nós, cobrou do prefeito diálogo e transparência. “A Prefeitura de São Luís não respeita essa Casa na condição de seu papel. O papel da Câmara é acompanhar, fiscalizar, promover a participação popular, a transparência da atividade de gestão pública de São Luís e promover essa mediação. O prefeito Eduardo Braide não pode ser um prefeito de rede social”, enfatizou o vereador.

Em seguida, o vereador Marquinhos (DEM), que apoiou Braide nas eleições, criticou o posicionamento do prefeito de São Luís. “O governo municipal está com o ouvido direcionado para o ego dele. O prefeito Eduardo Braide não para pra ouvir esta Casa. Ele não está nem aí para o que as pessoas falam”, afirmou.

Para o vereador Chaguinhas (Podemos) que é da base do prefeito, Eduardo Braide não abriu o diálogo autêntico e amplo sobre a cidade. “Ele está fazendo uma gestão de costa virada para o poder que lhe garante governabilidade”, pontuou.

Na sessão, Chaguinhas ainda afirmou que o líder e vice-líder do governo não compareceram à sessão porque existe cacofonia no diálogo com o prefeito.