Bolsonaro: se correr, o bicho pega; se ficar, o bicho come (Foto: Agência Brasil)

Lançada na última sexta-feira (14), a plataforma de vídeo Bolsoflix vem provocando uma séria de controvérsias e teorias da conspiração próprias dos períodos de exceção, quando não se confia nem na própria sombra.

Leia também: Bravateiro, Bolsonaro volta a ameaçar governadores: ‘daqui para frente vou agir’ 

Disponibilizando dezenas de vídeos antibolsonaristas criados a partir do menosprezo à pandemia, do deboche e dos ataques aos Direitos Humanos promovidos pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a Bolsoflix exige nome e o número do celular para liberar o download das ácidas campanhas para conter o avanço do fascismo no país.

O sucesso imediato, a decisão dos donos da ideia em omitir seus nomes na autoria e o domínio da plataforma ser de propriedade de uma empresa canadense, com endereço no Caribe, dividiu o público que na sexta de estreia saudava unido a iniciativa.

Reação nas redes

A esquerda desconfiada começou a alertar para a possibilidade de ser uma armadilha da direita para formar um cadastro dos militantes antibolsonaristas.

Os de orelha em pé, no entanto, ignoram o que já faz o Facebook ou os cadastros que preenchem quando compram uma geladeira no Armazém Paraíba.

Alguns dos vídeos do grupo já foram a sensação nas redes, como o do Custo Bolsonaro. Com montagem profissional, a Bolsoflix é sucesso em qualquer lugar.

Em cartaz na Bolsoflix

“A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa”

Karl Marx